Nunca podemos nos esquecer que O Reino de Deus não se constitui de palavras, mas de poder.
Quanto mais mergulharmos nas águas do Espírito maior será nossa compreensão das razões pelas quais Jesus nos ensinou a não resistência ao perverso e a reconciliação com nossos desafetos. Porém, ser cheio de conhecimento dos ensinos do Senhor, será de pouca valia se nos esquivamos de praticá-los. Quando oramos, “venha o teu reino e faça-se a tua vontade” estamos de fato sendo sinceros? Quantas vezes nos recusamos a fazer a vontade de Deus por considerar sua palavra dura demais?
Todos são unânimes em afirmar que no Reino de Deus, cativos são libertos. Mas e quanto a nós? Será que temos crido nisso? Temos compreendido que quando sofremos a perda aceitando a afronta, seremos nós os abençoados? Que alcançamos perdão e somos libertos quando livramos nossos devedores do cativeiro? Não nos enganemos, é para uma fé assim que nos direcionam os ensinos de Jesus. Essa fé constitui a forma vital do verdadeiro discipulado.
Tudo o que pensamos e fazemos será importante para apressar sua vinda. Jesus deixou claro que somente aqueles que compreenderam a mensagem do evangelho com um coração reto e apropriado a o crescimento da semente compreendem as implicações espirituais das leis que governam o Reino de Deus. Esses serão capazes de resistir as provações, frutificando a cem por um. E serão fortalecidos com um acréscimo de fé que fatalmente os conduzirá ao difícil mandamento de amar seus inimigos.
Nunca podemos nos esquecer que O Reino de Deus não se constitui de palavras, mas de poder. O verdadeiro poder virá depois de tocarmos de modo muito real as leis do amor e do perdão que são a base das leis do seu Reino. A implicação essencial da mensagem do evangelho e que deveria ser objeto de nossa mais alta aspiração, quando a compreendemos, é que quando invejo meu irmão, não será ele atingido, mas eu. Se roubo, estou subtraindo a mim mesmo. E assim, quando julgo serei julgado igualmente na mesma medida, se sou misericordioso alcançarei misericórdia.
Algumas transgressões desse tipo, podem até passar despercebidas para muitos, mas irá causar muita dor ao discípulo, porque se alguém compreende o evangelho e consente com o coração, estará violando seu próprio senso de verdade e justiça ao cometer qualquer deslize.
Crescimento espiritual que muitas vezes é confundido pelo quanto somos numerosos ou pelas aquisições materiais e conhecimentos que possuímos, será claramente evidenciado pelo quanto nos tornamos fortes em exercitar a justiça que satisfaz o coração do Pai. No reino do Pai e de seu Cristo, não é maior o que ganha, mas o que sofre a perda para o outro ganhar.
Assim como quereis que vos façam, façais vós aos outros. Essa é a essência da lei.
Jesus venceu seus inimigos sem oferecer nenhuma resistência. E embora isso possa parecer chocante para alguns, O Espírito da verdade que nos ensina no discipulado genuíno, levará cada um de nós a um ponto em que perceberemos que o mesmo sentimento que estava em Jesus, luta em nosso interior para impulsionar nossas ações hoje.
Cumprir a justiça perfeita irá ornamentar e revestir a Igreja em nossos dias. A justiça que satisfaz o coração do pai nos prepara para encontrar com o amado de nossa alma. A igreja eleita é um povo profético que antecipa o Reino do Messias. Isso inclui seguir seus ensinos de modo a satisfazer plenamente a vontade de Deus, de maneira a introduzir o seu Reino na terra. O Reino é introduzido em nosso interior para enchermos o mundo com a luz do conhecimento da glória de Deus. O estabelecimento do Reino depende das atitudes dos discípulos, chamados para salgar a terra com as obras perfeitas.
Somos chamados para salgar com a justiça que vem de Deus, nosso amor humano irá apenas adoçar.
Salgar a terra implica entre outras coisas em orar pelos que nos perseguem, bendizer os que nos maldizem e abençoar os que nos amaldiçoam, amar e perdoar nossos inimigos. Esse é um convite para nos separarmos da lei que opera maldição e vingança e estabelecermos definitivamente o Reino de Deus entregando a ele o total controle de nossas ações. Nós seremos os principais beneficiados. Amarrar o ímpio em sua transgressão é o mesmo que desistir de viver na esfera da graça de Deus e quando a tempestade vier estaremos vulneráveis.
Quando nos deparamos com questões como essa, tão cruciais no discipulado cristão e ao mesmo tempo tão difíceis de serem apreendidos somos confrontados com a nossa incredulidade. Tudo o que é impossível de ser realizado pela carne, deixamos de lado, esquecendo que por sermos incapazes de cumprir sua vontade perfeita, Deus nos entregou o seu Cristo.
Na verdade o discípulo deverá tomar sua cruz, a morte do ego implica em aceitar o exemplo de humildade do filho de Deus.
“Eu de mim mesmo não posso fazer coisa alguma, o Pai é quem realiza minhas obras.”
J.B.F.
ARREPENDEI - VOS
JESUS ESTÁ VOLTANDO!!!